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4 anos atrás · · 1 comentário

Transtornos de Ansiedade, os 11 Principais

Transtornos de ansiedade

Transtornos de ansiedade – Finn NJupV3AOP-U on Unsplash

Transtornos de ansiedade são responsáveis por grande parte dos problemas das pessoas. Conheça-os e saiba como evitá-los.

Principais Tipos de Transtornos de Ansiedade

  1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG);
  2. Transtorno de Estresse Agudo;
  3. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT);
  4. Transtorno de Pânico; (TP)
  5. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);
  6. Transtorno de Ansiedade Social (TAS) – Fobia Social ou ainda, sociofobia;
  7. Transtorno de Fobias Específicas (TFE);
  8. Transtorno de Ansiedade de Separação;
  9. Ansiedade – Síndrome de Burnout;
  10. Síndrome do Impostor;
  11. As síndromes dos executivos;

Transtornos de ansiedade – Introdução

Ansiedade, ou você a domina ou ela domina você é uma verdade irrefutável. Ela motiva e desmotiva o comportamento humano.

Embora as pessoas não gostem quando falo isso, vou continuar falando: – A NOSSA MENTE NÃO É AMIGA DE NOSSA SAÚDE MENTAL! Ela foi treinada durante toda a nossa vida para nos defender e nos proteger de acontecimentos ruins.

Portanto, ela está sempre nos mostrando o PIOR que pode acontecer. Em consequência, nos leva as preocupações, estresse e ansiedade!

Assim, quanto mais riscos nós pensamos que corremos, quanto mais inseguros estivermos, quanto mais ameaças e possibilidades ruins nós enfrentamos no nosso dia a dia, mais aumentamos a nossa carga de estresse e ansiedade.

Além disso, estamos na era da ansiedade! O mundo moderno e seus desafios são indicativos de que os transtornos de ansiedade, em suas várias modalidades, vieram para ficar…

O que você quis ver não é o mesmo que você viu.

Sabemos que o ser humano é produto do seu meio. Portanto, quando Sartre – (JEAN PAUL SARTRE (1905-1980)), disse: “Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós”, ele tinha total razão!

“A existência precede a essência” – disse Sartre – e eu acrescento: e a essência precede o pensamento.

Fomos empurrados, encurralados e obrigados a ser o que somos pelo ambiente em que vivemos, pelos acontecimentos que vivenciamos; pelos outros com os quais convivemos; pela herança genética que herdamos de nossos antepassados e até pela herança atávica (*) que nos legou a nossa espécie!

Além disso:

  • Os outros nos orientaram de acordo com os próprios princípios deles! Assim, os julgamentos subjetivos que nos foram transmitidos, nortearam as lições que eles nos legaram.
  • Os acontecimentos, embora alguns tenham sido previsíveis, foram aleatórios.
  • Os ambientes nos foram impostos e não dependeram de nossa vontade.
  • A herança genética foi um legado único…

(*) Herança atávica = Herança de características que aparecem após muitas e muitas gerações, herança dos traços comuns de nossa espécie.

Nossas escolhas são de nossa responsabilidade

Portanto, podemos afirmar que nossas escolhas são responsabilidade nossa, porém, escolhemos de acordo com o que somos, ou melhor, ESTAMOS – Coisas são – Seres humanos ESTÃO, sempre temporariamente, pois são mutáveis.

Mudam com o tempo, com as experiências e com tudo que são forçados ou não a aprenderem. Também mudamos com todos os absurdos do politicamente correto e de acordo com o que esperam de nós, do nosso comportamento e das nossas decisões.

“Entretanto, sempre seremos responsáveis por nossas escolhas”!

A Era da Ansiedade

Hoje somos consumistas, sociais, competitivos, idealistas, perfeccionistas e ambiciosos. Se não formos ambiciosos somos considerados perdedores.

Então, levados pela existência, construímos a ERA DA ANSIEDADE! Onde o sucesso, ganhar dinheiro e ficar rico é tudo que nos define como seres vitoriosos!

Portanto, podemos dizer que apenas existir e participar nos dias de hoje, já é um passaporte para nos tornarmos vítimas de alguma síndrome ou transtorno de ansiedade.

Ansiedade Normal

“Todos os outros são iguais a nós. Só que diferentes”.

Rollo May – Terapeuta existencialista americano

Entretanto, a ansiedade em pequenas doses é um equipamento útil. Nessa condição, a ansiedade é apenas um alerta que chama a nossa atenção para as ameaças e perigos imediatos ou futuros.

Ou seja, ela é um aviso para que possamos elaborar e preparar nossa estratégia de defesa ou ataque. Portanto, ela pode ser um grande motivador que estará sempre nos empurrando para a nossa ação.

Portanto, a ansiedade é um sentimento normal e produtivo…

Nessa medida, quando ela acontece em doses normais, somos beneficiados por ela. É a ansiedade que nos ajuda a traçar planos estratégicos para enfrentar os processos de mudança. Então, ela pode nos tirar da zona de conforto, incentivar as nossas experiências diárias e nos preparar para as ações necessárias ao nosso sucesso!

Ansiedade Patológica

Entretanto, a ansiedade pode tornar-se prejudicial quando ela aumenta de intensidade, frequência e duração. Então, quando isso acontece a chamamos de ansiedade patológica.

Portanto, quando exagerada a ansiedade causa desequilíbrio e interfere nos desempenhos, profissional, social, escolar e físico do ansioso.

Então, diferente da ansiedade normal, a ansiedade patológica paralisa as pessoas e traz prejuízos severos a saúde física e mental dos seus portadores.

Entretanto, podemos constatar através da história, que a ansiedade sempre esteve presente nos seres humanos. Mas, não duvidamos que ela tenha se agravado nos tempos modernos. Porém, a falta de estudos conhecidos torna difícil saber a partir de quando isso aconteceu.

Hoje, devido a investigações de estudiosos e pesquisadores conhecemos bem os efeitos dos transtornos de ansiedade. Eles podem alterar nossa percepção dos fatos e situações modificadas por nossas crenças centrais e nossa zona de conforto.

O Que São Transtornos de Ansiedade

São transtornos que alteram a percepção do individuo, tornando-o suscetível de ver a realidade alterada conforme o seu estado emocional. Os vários vieses da ansiedade causam as diferenças entre os transtornos de ansiedade, cada um deles com características próprias e particulares.

Portanto, cada tipo de transtorno de ansiedade, leva o individuo a ter prejuízos cognitivos, muito parecidos, porém específicos para cada transtorno. Distorções cognitivas fazem com que situações evoquem crenças nucleares negativas, disparando um circuito bastante conhecido das psicologias cognitivas e comportamentais. Situações, que levam a pensamentos automáticos disfuncionais, que evocam emoções negativas, que produzem comportamentos inadequados e reações fisiológicas desconfortáveis e embaraçosas.

Além disso, podem ocorrer que essas emoções negativas, esses comportamentos desagradáveis e essas reações fisiológicas desconfortáveis e embaraçosas, provoquem, no futuro, fuga e evitação das situações semelhantes.

Então, essas experiências que levam a fugas e evitações, formam uma zona de conforto que agrava os erros cognitivos e possibilitam mais percepções inadequadas e distorcidas da realidade. Portanto, isso faz com que se forme um circulo vicioso interminável!

 

Origens Psicossociais dos Transtornos de Ansiedade

Os transtornos de ansiedade podem ter origens diversas, porém as mais conhecidas e estudadas são as origens PSICOSSOCIAIS e BIOLÓGICAS.

As expectativas dos outros em relação a cada um de nós e o nosso medo de não corresponder a tais expectativas é um dos grandes causadores da ansiedade patológica.

Além disso, as frustrações e as amarras as quais nos impomos, quando tendem ao exagero, também são fatores que predispõem o individuo a tornar-se um ansioso patológico.

Assim, durante nosso processo de socialização, seja em casa, na escola, no trabalho ou com os amigos ou colegas, sentimo-nos expostos e somos levados a nos comportar da maneira que todos esperam que o façamos, ou seja – quase perfeitos ao julgamento dos outros!

Portanto, nos pegamos quase sempre fazendo “leitura mental” de nossos pares:

“Se eu errar, todos irão me achar bobo”.

Então, procuramos sempre agir de acordo com as expectativas dos outros para obtermos aprovação e não sermos sujeitos à desaprovação, julgamentos ou castigos.

Portanto, em detrimento de nós mesmos, estamos sempre priorizando agradar aos outros e obter aprovação GERAL.

Subjetividade

Epicteto, filósofo que viveu no século I (Epíktetos; Hierápolis, 55 – Nicópolis, 135), disse:

“O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos”.

Aaron Beck disse quase a mesma coisa de outra forma dezoito séculos depois (meados do século XX):

“O que importa é a  forma que entendemos as diversas situações que nos são impostas pela vida e não estas situações em si mesmas.” Aaron T Beck.

Portanto, nossa percepção dos fatos e situações é carregada de subjetividade. Dependendo das idiossincrasias (*) de cada um, as coisas são percebidas de forma particular e, talvez, única.

Assim, somos dirigidos pela nossa subjetividade, independente dela refletir a realidade objetiva ou não. Tal subjetividade individual é responsável por levar as pessoas aos transtornos de ansiedade.

Para finalizar, podemos dizer que as crenças nucleares (**) e centrais do individuo o predispõe a adquirir os transtornos psicológicos.

(*) Idiossincrasia = Conjunto de características particulares e comportamentais de um individuo ou grupo

(**) Crenças Nucleares = crenças subjetivas, negativas ou positivas, que dirigem nossas interpretações dos fatos e situações e produzem pensamentos automáticos, emoções, comportamentos e reações físicas e fisiológicas.

 

Origens Biológicas dos Transtornos de Ansiedade

Não podemos esquecer que somos seres, acima de tudo – biológicos – isso significa que somos dominados pela nossa biologia.

Somos animais racionais, porém, mesmo assim temos características da nossa espécie das quais não podemos fugir – instinto de preservação e procriação e reações instintivas típicas… Dentre outras comandadas pela biologia.

Portanto, nossas reações emocionais e as nossas lembranças, mesmo quando não presentes à consciência, dirigem a nossa maneira de reagir aos estímulos sensoriais.

Então, essa maneira peculiar de ser, produz comportamentos que, quando afetados pela ansiedade, se alteram de forma inadequada.

Alguns autores defendem que fatores genéticos e hereditários também podem contribuir e predispor os indivíduos aos transtornos de ansiedade.

Também, o neurotransmissor serotonina e o ácido gama aminobutírico (GABA), são responsáveis pelo bem estar ao facilitar a transmissão das boas sensações e controlarem as respostas aos estressores.

Portanto, a escassez desse neurotransmissor e do GABA no sistema nervoso, podem causar dificuldades e estados de ansiedade patológica no individuo e, segundo algumas correntes de pensamento, essa deficiência pode ser uma herança genética.

 

Tipos de Transtornos de Ansiedade

I – (TAG) Transtorno de Ansiedade Generalizada;

II – (TAS) Transtorno de Ansiedade Social  – Fobia Social;

III – O Transtorno de Ansiedade de Separação;

IV – (TEPT) Transtorno de Estresse Pós-Traumático;

V –  (TEA) Transtorno de Estresse agudo;

VI – (TP) Transtorno de Pânico;

VII – (TOC) Transt. Obsessivo Compulsivo;

VIII – (TFE) Transtorno de Fobias Específicas;

IX  –  Ansiedade – Síndrome de Burnout;

X  –  A Síndrome do Impostor;

XI  – As Síndromes dos executivo;

 

Transtorno de Ansiedade Generalizada

Transtorno de ansiedade generalizada

Transtorno de ansiedade generalizada – Photo by M T Elgassier on unspash

Grande variedade de excessivas preocupações, pressentimentos e medos que duram meses e que estejam presentes de forma constante, são alguns dos sintomas que configuram o transtorno de ansiedade generalizada.

Os medos de doenças em si próprios ou em familiares, a minimização dos aspectos positivos em si mesmo e a maximização dos seus aspectos negativos, são quesitos que colaboram para o aumento e manutenção dessa patologia.

Além disso, o paciente tem dificuldade para controlar as preocupações e pressentimentos, mesmo quando as justificativas para esses descontroles sejam infundadas e inexistentes.

Sintomas físicos da ansiedade generalizada

Alguns dos sintomas que podem ocorrer causados pela ansiedade generalizada:

  • Tensão muscular com dores lombares ou cervicais;
  • Dores de cabeça (cefaleia), ou mesmo enxaquecas;
  • Falta de concentração;
  • Inquietação, fadiga;
  • Mãos frias;
  • Suores;
  • Taquicardia;
  • Micção constante;
  • Tonturas;
  • Boca seca;
  • Dificuldade em conciliar o sono;
  • Falhas de memória;
  • Diarreia;
  • Rubor facial;

Todos esses sintomas contribuem para o prejuízo social, profissional e escolar do individuo. Para o ansioso, todos eles sempre são visíveis para as pessoas com as quais ele interage. Mesmo que na maioria das vezes isso seja apenas um erro cognitivo (percepção e interpretação erradas).

Assim, num circulo vicioso, esses sintomas retroalimentam o transtorno, fortalecendo-o e perpetuando-o.

 

Transtorno de Estresse pós-traumático (TEPT)

Transtorno-de-estresse-pós-traumático

Transtorno de estresse pós traumático – Photo by Fernando Cerdo on unspash

Acontece após o sofrimento de algum trauma doloroso, tais como:

  • Perda de ente querido
  • Traição amorosa;
  • Assalto;
  • Final de relacionamento;
  • Demissões inesperadas;
  • Grandes perdas financeiras, entre outros.

Entretanto, até mesmo uma notícia ruim ou o conhecimento de doenças de entes queridos, podem causar o TEPT.

Os médicos costumam dizer: – “Este é o único transtorno em que a causa é quase sempre conhecida” – isso acontece por que o trauma acontece, quase sempre, logo após o fato ou os fatos causadores dele.

O TEPT costuma surgir de repente, logo após o individuo sofrer uma situação onde ele correu risco de morte ou grave ameaça à sua segurança, física, afetiva, patrimonial ou mental. Pode ocorrer também pelo simples presenciar de uma cena violenta ou grave, com entes queridos ou até com pessoas desconhecidas.

Portanto, a sua causa quase sempre é conhecida. Isso acontece porque os sintomas do transtorno ocorrem pouco tempo após o trauma sofrido.

Assim, o TEPT causa grandes prejuízos e sofrimentos aos possuidores desse transtorno através de um constante reviver da situação, seja em pensamentos, lembranças ou até sonhos.

 

Transtorno de Pânico

Transtorno-do-pânico

Transtorno do pânico – Foto de Eri Pançi no Unsplash

É um típico transtorno dos tempos modernos. As ameaças diárias que afligem as pessoas e a ansiedade exagerada produzem medos, fobias e estresse.

Os medos em níveis exagerados é o maior responsável por esse transtorno que atinge cada vez mais pessoas.

Portanto, funcionam como uma escada onde medos e fobias se transformam em pânico com frequentes ataques que são agravados pelo medo de ter medo, ou seja, o medo de ter outro ataque de pânico pode causar novos ataques.

Assim, é desse modo que as pessoas descrevem um ataque de pânico:

“- Começou com uma preocupação excessiva e um medo horrível de que eu ou alguém de minha família pudesse morrer de repente. Então comecei a ter um “ataque cardíaco”, o coração disparou (taquicardia), o desespero aumentou e ficou incontrolável. Durou uma eternidade e parecia que nunca ia acabar! Meu dia ficou horrível! Eu tinha MEDO de acontecer de novo”!

Para mais informações leia o artigo:

Transtorno de pânico

 

Transtornos de Ansiedade – Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Transtorno obsessivo compulsivo

Transtorno obsessivo compulsivo – Photo by David Lezcano on Unsplash

 

Em minha opinião, o TOC é o transtorno do grupo das ansiedades, que causam maior sofrimento às suas vítimas.

Existem dois tipos de efeito do TOC – obsessão e compulsão.

Obsessão

São pensamentos, imagens ou ideias, que se caracterizam por serem inclusivas. Ou seja, invadem a cabeça das pessoas, impedindo que elas consigam exercer controle sobre elas.

Portanto, a consequência disso é mais ansiedade e mais temor. Assim, tais pensamentos são tão insistentes e repetitivos que chegam a atrapalhar a vida profissional, escolar e afetiva do individuo portador do TOC.

São pensamentos incontroláveis! Mesmo quando o individuo sabe que não são reais, ele não consegue controlar. Então, o desespero aumenta e pode se tornar insuportável.

Outras vezes, a obsessão chega a causar pensamentos mágicos: “Se eu fizer isso, vai acontecer aquilo”.

Compulsões

Podemos afirmar, de um modo geral, que as compulsões são motivadas pelo alívio temporário que dão aos pensamentos e ideias repetitivas e incontroláveis. Porém, as compulsões causam grandes medos e inseguranças. Assim, através de pensamentos e previsões catastróficas, eles preveem um futuro ruim como se ele fosse líquido e certo!

Os efeitos da compulsão que forma sua principal característica, são os atos repetitivos e compulsivos. Assim, o TOC compulsivo leva as pessoas a checarem coisas dezenas de vezes.

Além disso, levam os portadores de TOC a evitarem coisas, mesmo que sejam sem nenhuma importância. Também, adquirirem hábitos de higiene exagerados.

As compulsões mais comuns são: refazer o que já foi feito, compulsão por sexo, perfeccionismo, higiene exagerada.

Lentidão Obsessiva Primária

Portanto, o portador do TOC demora mais tempo para fazer tarefas rotineiras. Os motivos que os atrapalham são as repetições das mesmas tarefes por diversas vezes. Além disso, as dúvidas que assolam o tempo todo e o excesso de checagem das mesmas tarefas por diversas vezes, tomam tempo demais!

Os indivíduos com TOC tendem a ser perfeccionistas e os perfeccionistas também tendem a adquirir o TOC.

 

Transtorno de Ansiedade Social (TAS) – Fobia Social

Fobia-social

Fobia social = Photo by James Jryden on unspash

O transtorno de ansiedade social é quase um capitulo a parte. Sem dúvida essa fobia ou transtorno é a que mais prejudica a evolução profissional, escolar, social e pessoal do seu portador.

O transtorno de ansiedade social ou fobia social é caracterizado pela manifestação quase incontrolável de tensão nervosa, medo, desconforto e alarme, que são apresentados quando o sujeito é exposto a avaliações sociais ou ao julgamento dos outros. Mesmo que isso só exista na imaginação dele!

Ainda que mais intenso que a timidez corriqueira, alguns autores o definem como timidez exagerada. Embora os limites entre uma e a outra, às vezes não sejam claras o suficiente, existem diferenças entre a timidez e a fobia social.

A timidez é uma característica da personalidade da pessoa que a caracteriza como retraída e de pouca interação social. O (TAS) ou fobia social se caracteriza pelo medo exagerado da exposição pessoal e do julgamento dos outros sobre sua pessoa ou sobre sua atuação.

Assim, embora esse transtorno seja bastante comum, a maioria das pessoas que são portadoras dele desconhece sua existência. Quando muito eles acham que são só um pouco tímidas. Ademais, os familiares, desconhecendo os prejuízos causados aos portadores desse transtorno, fingem não vê-lo ou até acham normal.

Entretanto, se você quiser saber mais sobre esse transtorno ou fobia, escrevi um artigo sobre ele que você pode ler neste site em:

Um Desastre na Vida das Pessoas

 

Fobias Específicas

Fobias-específicas

Fobias específicas – Photo by Ans Esp usgs on Unsplash

 

São fobias que o individuo sente com relação a objetos, insetos, animais, lugares ou situações.

As mais comuns são as fobias de baratas, ratos, cobras, lagartas, lagartixas, cachorros, altura, insetos voadores, lugares abertos ou lugares com muita gente (multidões).

Apenas a visão do objeto, situação ou lugar que lhe traz a fobia, já é suficiente para desencadear, no fóbico, emoções fortes e medo extremo. Reações físicas como suores, taquicardia, pânico, fuga e outros comportamentos irracionais levados pelo pavor, também são comuns.

Entretanto, se quiser entender as diferenças do medo da fobia e do pânico, leia o artigo – Medos Fobias e Pânico, já publicado neste site.

 

Transtornos de Ansiedade – Ansiedade de Separação

Transtornos de ansiedade 'Transtorno de separação'

Transtorno de separação – Photo by Jordan Rowland on Unsplash

As separações muitas vezes são traumáticas. Falecimentos e abandonos são as suas principais causas, porém, outras vezes são causados apenas pelo medo de que isso aconteça!

As pessoas acometidas dele, não conseguem lidar com as separações. Portanto, quando não são tratadas, essas pessoas passam a ter sofrimentos quase insuportáveis. Elas alimentam constantes previsões catastróficas do futuro com separações e abandonos.

Entretanto, essas previsões podem acontecer mesmo sem nenhum indicativo de separações iminentes! Podem acontecer levadas por experiências passadas ou traumas mal resolvidos.

Além disso, não é raro que elas façam constantes leituras mentais dos outros e concluam, sem nenhuma prova ou vestígios disso, que eles querem se separar ou irem embora.

Portanto, os sofrimentos podem acontecer mesmo antes que as separações aconteçam.

Assim, separações familiares ou amorosas, experiências anteriores e historia de vida com traumas por abandono, mesmo que abandonos involuntários são os principais estimuladores desse transtorno.

 

Síndrome de Burnout

Transtorno de ansiedade 'síndrome de burnout'

Síndrome-de-Burnout – Photo-by Sebastian Herrmann on Unsplash

Das síndromes de ansiedade modernas, parece que essa veio para ficar!

Das pressões diárias sofridas por alguns profissionais, do medo, da baixa produtividade, da falta de confiança em suas capacidades de desempenho e de outros agentes estressores, surge a síndrome de Burnout.

Assim, os círculos viciosos causados por elementos que se completam, são os grandes causadores dessa síndrome dos tempos modernos. Por exemplo:

Em termos práticos, podemos dizer que a baixa produtividade aumenta a pressão e o estresse e, em consequência, a produtividade cai mais ainda… Com a baixa da produtividade, as cobranças dos superiores ou do próprio portador da síndrome aumentam. Com as cobranças aumenta a insegurança a ansiedade e o estresse… E assim por diante.

Entretanto, a simples percepção, mesmo que errônea, da falta de reconhecimento por parte de colegas e superiores, podem desencadear essa síndrome.

Portanto, o desconforto no trabalho colabora para baixar a autoconfiança dos trabalhadores, piorar a autoimagem e, como resultado, destruir a autoestima.

Assim, temos uma pessoa destruída que começa a apresentar um conjunto de transtornos que são definidos como a síndrome de Burnout.

Entretanto, temo que as causas sejam múltiplas e que se confundem com os efeitos. Portanto, a ansiedade exagerada, a depressão, a síndrome do pânico, o desanimo, as dores abdominais e intestinais, as dores de cabeça, a perda da confiança em si e em sua capacidade, a síndrome do impostor, assim como outras comorbidades, podem agravar a síndrome de Burnout.

As pessoas com a síndrome de Burnout perdem a capacidade de trabalho e até de controle de sua própria vida. Tornam-se apáticas, sem coragem e caminham para a depressão profunda.

 

Síndrome do Impostor

Os portadores desse quadro têm como principal característica a falta de reconhecimento de sua própria capacidade de realização, de sua coragem para enfrentar os obstáculos e de valores tais quais, inteligência, criatividade e iniciativa!

Chega a atribuir seu sucesso a sorte ou aos outros, nunca a ele próprio.

 

Transtornos de Ansiedade – Síndromes dos Executivos

Transtornos de ansiedade 'Síndromes dos executivos'

Síndromes dos executivos – Photo by Andreas Klassen on Unsplash

São várias as síndromes as quais estão sujeitos os dirigentes, proprietários e executivos de empresas em geral.

Assim, as síndromes dos executivos são muitas e se trata de extensa lista, eu deixo abaixo o link de artigo que escrevi e que pode ser encontrado nesse mesmo blog, que se chama:

Síndromes dos Executivos

 

Tratamentos Para os Transtornos de Ansiedade

 

Tratamentos Psicoterapêuticos para os transtornos de ansiedade

“Nós tratamos o luto e o medo com pululas como se fossem doenças. Eles não são”

Guilhermo Rendueles – psiquiatra

 

Inúmeras abordagens psicoterápicas diferentes podem propiciar tratamento adequado para quaisquer dos tipos de transtorno de ansiedade. Todas elas são capazes de regredi-los de forma eficiente, eficaz e efetiva.

A escolha deve ser feita de acordo com a disposição do paciente tais como:

Se quiserem fazer o tratamento em menor ou maior tempo, com mais ou menos esforço pessoal ou com mais ou menos sofrimento diante do tratamento.

Com certeza os mais trabalhosos são os que resultam em menos tempo de tratamento, porém, sempre com bons resultados. Trata-se das Terapias Cognitivas Comportamentais (TCC) e suas derivações mais modernas de segunda ou de terceira geração, exemplo: Terapia Cognitiva Processual (TCP), Terapia da Aceitação e Compromisso, entre outras.

Portanto, são terapias breves, com duração de 12 a 24 semanas para cada queixa. Também são ótimas para tirar o paciente das crises de ansiedade, sejam quais delas forem.

Outras abordagens psicológicas

Entretanto, as abordagens psicológicas humanísticas, que são de média duração, embora um pouco mais longas que as cognitivas comportamentais, são menos desconfortáveis e também dão ótimos resultados.

As abordagens psicodinâmica como a psicanálise, a analítica de Jung, entre outras, não são muito recomendadas, pois são de longa duração e não abordam assuntos específicos.

Porém, com toda certeza, todas as abordagens psicológicas e formas de tratamentos psicoterapêuticos, buscam identificar as causas mais arraigadas escondidas nas profundezas das camadas da mente humana e remove-las de uma forma ou de outra.

Assim, todas elas oferecem boas técnicas e bom manejo dos agentes estressores e dos causadores e alimentadores dos transtornos de ansiedade.

Tratamentos medicamentosos dos transtornos de ansiedade

Os ansiolíticos ou tranquilizantes, agem no sistema nervoso central falaremos de dois dos principais tipos de medicamentos indicados para o alivio dos sofrimentos causados pelos males da ansiedade.

Benzodiazepínicos

Os benzodiazepínicos são medicamentos ansiolíticos que agem aumentam os efeitos do ácido gama-aminobutírico (GABA), proporcionando relaxamento e bem estar.

O GABA é produzido nos gânglios basais no cerebelo e em algumas áreas da medula espinhal. Tem a função de reduzir as atividades dos neurônios e produzir relaxamento muscular e sedação.

Portanto, o reforço medicamentoso com os benzodiazepínicos produz mais conforto; mais relaxamento muscular; mais qualidade do sono. Além disso, proporciona melhores níveis de bem estar psicológico. Entretanto podem causar dependência e outros efeitos indesejados. Principalmente, quando o tratamento não é seguido rigorosamente de acordo com as orientações médicas.

 

Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)

Normalmente usados como antidepressivos, também são utilizados muitas vezes como auxiliar no tratamento das ansiedades. São medicamentos que inibem a recaptação do neurotransmissor serotonina, mantendo-a na fenda sináptica por mais tempo. Esse processo supre a falta de serotonina na ligação entre os neurônios e facilita a transmissão dos impulsos nervosos de um neurônio para outro. Trazem bem estar, relaxam e diminui o desconforto psicológico.

Entretanto, nenhum medicamento proporciona alívio definitivo para os transtornos de ansiedade. Quando suspensa sua ingestão, os seus efeitos se fragilizam e, às vezes, até desaparecem.

Tratamento em parceria – Médico e Psicólogo

Porém, quando utilizados em conjunto com a psicoterapia, estes facilitam o tratamento mantendo o paciente menos tenso e mais aberto para trazer à consciência suas “dores” e crenças centrais negativas.

Assim, o ideal é que o tratamento medicamentoso feito por psiquiatras e às vezes por neurologistas sejam acompanhados de tratamentos psicológicos visando à remissão dos causadores dos transtornos de ansiedade.

Portanto, na falta de tratamento psicológico adequado feito por profissional da área, o paciente poderá tomar esses psicotrópicos por longos períodos, então, isso propicia alguns efeitos colaterais indesejáveis..

Além disso, os ISRS possuem mais efeitos colaterais indesejáveis que os benzodiazepínicos. Embora os benzodiazepínicos sejam mais viciantes.

 

Leia também:

Fobia Social

O Coronavírus e a quarentena na formação do TEPT

Medos, Fobias e Pânico

Transtorno do pânico

Estresse ou Stress…

Síndromes dos Executivos

 

Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta – Inscrito no Conselho Regional de Psicologia do estado de São Paulo, sob o número CRP-17.798. Há mais de 37 anos ajudando as pessoas a se livrarem de transtornos psicológicos e distorções cognitivas.

Atendimento em São Paulo nos seguintes locais: Paulista, Faria Lima, Santana e Tatuapé.

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Denival Couto

Denival Couto

Denival Couto; Psicólogo e Terapeuta, formado em 1980, iniciou sua atuação clínica em 1983. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Processual e na abordagem Fenomenológica Existencial. Possui vários cursos de especialização e pós graduações, inclusive em Propaganda e Marketing.

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