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Sofrimento Psicológico, para que serve?

5 anos atrás · · 2 Comentários

Sofrimento Psicológico, para que serve?

sofrimento psicologico

Sofrimento psicológico – Photo by Joe de Sousa on Unsplash

A Febre e o Sofrimento Psicológico

O sofrimento psicológico e a febre. Fazer um comparativo entre eles pode parecer meio absurdo. Por isso, vou contar uma pequena historia.

A minha primeira febre da qual me lembro, eu devia ter entre nove e dez anos de idade.

Sentia muita dor na garganta. Porém, o pior de tudo era a sensação de desanimo e o frio intenso me levava a tremer da cabeça aos pés.

Os médicos, naquela época, atendiam aos doentes acamados indo até a casa desss pacientes. Ele chegou logo começou a me examinar. Em primeiro lugar, examinou minha garganta. Em seguida fez um exame minucioso dos ouvidos, nariz e outras partes do corpo.

Assim, após constatar infecção nas amígdalas, prescreveu a medicação. Antibiótico para a infecção e analgésico e antitérmico para a dor e a febre.

Explicações do Médico da Família

Por certo, devia ser praxe o médico retornar cerca de uma semana depois para avaliar o estado do paciente. Então, uma semana depois da primeira visita lá estava ele de volta me examinado…

Depois de um breve exame, constatou que eu estava ótimo!

Entretanto, curioso como sempre fui, tratei de esclarecer minhas dúvidas. Portanto, fui logo perguntando ao médico por que eu tivera duas doenças ao mesmo tempo – a febre e a dor de garganta.

Os médicos ditos – médicos da família – tinham tempo e boa vontade e aquele me explicou com paciência. Segundo ele, eu havia tido apenas uma doença – a infecção na garganta. A febre, era apenas um mecanismo de defesa do corpo contra a infecção.

Continuou explicando:- “O que acontece quando a temperatura do corpo sobe com a febre. Bactérias, vírus e outros agentes infecciosos tinham sua reprodução e proliferação retardadas.

Assim, sem proliferarem a grande velocidade, ficam em menor número. Portanto, isso facilita o trabalho dos anticorpos na eliminação daqueles organismos maléficos”.

Finalmente, explicou também que a febre sempre é vista como aviso de que existe alguma infecção no corpo.

Comparativos

Hoje, após muitos anos de trabalho na área da psicologia, compreendo bem como esse mecanismo funciona. Portanto, vou mostrar três semelhanças entre a febre e o sofrimento psicológico.

  1. Como a febre, o sofrimento também serve para avisar que existe alguma coisa errada. Então, quando isso acontece, devemos procurar as causas do sofrimento, pois, com certeza, dentro ou fora de nós algo não anda bem.
  2. Como a Febre, que diminui o crescimento das colonias dos micro-organismos, o sofrimento psicológico também dispara mecanismos de defesa para trabalham a nosso favor. Além disso, ele traz consigo reflexões, introspecções, questionamentos e autoanálise. Tais mecanismos auxiliam na busca das causas do sofrimento. Auxiliam também no alívio das dores, angústias, incertezas e do próprio sofrimento psicológico. Outras vezes, serve para encorajar na busca por ajuda externa e profissional para obter alívio rápido, eficaz e seguro.
  3. Como a febre, que mesmo necessária, consome nossas forças e o nosso bem-estar, assim também é o sofrimento psicológico. Porém, ele põe a descoberto nossas fraquezas, nossas inseguranças, nossos transtornos e nossos desconfortos psicológicos.

Procurando Alívio

Portanto, depois da infecção medicada, a febre, tão desconfortável, deve ser baixada.

No sofrimento psicológico as causas devem ser tratadas. Quando extintas ou aliviadas, o sofrimento desaparece!

As dores são reais. Porém, o sofrimento pode ser alternativo. O problema é que nunca sabemos evita-lo, para evita-lo precisamos ir fundo em suas causas e isso pode doer!

Buscar as causas do sofrimento, além de doloroso é difícil. Faze-lo sem ajuda mais difícil ainda! Portanto, essa busca pode até trazer outros sofrimentos. Isto explica porque resistirmos tanto em buscar as causas de nossas angústias.

Por analogia, seria como cortar a pele para achar a farpa instalada embaixo, dentro da carne. Para então, poder retira-la!

No pain, no gain! – Dizem os americanos (Não há ganho sem sofrimento), numa tradução livre.

Conclusão

Em linguagem leiga, podemos dizer – A busca do significado daquilo que se mostra para nós, o entendimento desses fenômenos, a identificação de suas causas e de suas possíveis consequências, podemos chamar de – Principio da fenomenologia.

Também, em linguagem leiga, podemos dizer – A submissão aos fenômenos causadores de grandes ou pequenas mudanças em nossas vidas. Também as escolhas que fazemos, mesmo pressionados pelas circunstâncias externas, porém, de nossa inteira responsabilidade… Produzem angústias, inseguranças e transtornos psicológicos. Portanto, a todo esse processo podemos chamar de  – principio do existencialismo.

Por derradeiro – O processo de colocar esses fenômenos no momento presente e à luz do existencialismo, buscando muda-los ou aceita-los de maneira a modifica-los no presente. A esse processo podemos chamar de – principio da terapia existencial.

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Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta

CRP – 06-17.798-SP

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Denival Couto

Denival Couto

Denival Couto; Psicólogo e Terapeuta, formado em 1980, iniciou sua atuação clínica em 1983. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Processual e na abordagem Fenomenológica Existencial. Possui vários cursos de especialização e pós graduações, inclusive em Propaganda e Marketing.

2 Comments

  • Maria Helena couto disse:

    Minha pergunta: como identificar um sofrimento psicológico.

    • Denival Couto disse:

      Bom dia! Maria Helena.
      Geralmente os sofrimentos psicológicos vem de muitas formas. Os mais comuns são os sofrimentos causados por transtornos como depressão, ansiedade e Estresse pós traumático.
      Porém, mais comuns ainda, são os sofrimentos emocionais causados pelo compartilhamento dos sofrimentos dos nossos entes queridos.
      Todos eles podem ser rais ou criados em nossa mente.
      Entretanto, não podemos negar que sofrimentos físicos também podem causar sofrimentos psicológicos e vice versa.
      Se precisar de mais esclarecimentos, estou a inteira disposição.
      Denival Couto

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