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4 anos atrás · · 1 comentário

Transtorno do Pânico, Sintomas e Tratamentos

Transtorno do panico

Transtorno do pânico – Photo by: Nathan Wright on Unspash

O transtorno do pânico é do grupo dos transtornos de ansiedade e se caracteriza por ataques repentinos de extremo medo, porém, com matizes de realidade devido ao grande conteúdo somático.

São ataques aleatórios e, em sua maioria, sem aviso prévio e sempre acompanhado de medo, angústia, desespero e sofrimento intenso.

                                                                 “Todos os homens morrem, mas nem todos os homens vivem!” do filme Coração Valente.

Introdução ao transtorno do pânico

A semelhança com situações reais faz com que, por desconhecimento, as vítimas do transtorno do pânico, busquem socorros em hospitais e emergências médicas.

Assim, até que sejam diagnosticados, os ataques de pânico podem ser confundidos com doenças cardíacas por longo tempo. Nestes casos, o transtorno do pânico pode dar grandes prejuízos ao sistema público e privado de saúde.

Como ocorrem os ataques de pânico

Hoje, sabe-se que a região central do cérebro é a responsável pelo controle das emoções e pela liberação da adrenalina. Entretanto, esse hormônio deveria ser liberado só nos casos de perigo real ou grave ameaça. Como se sabe, ele prepara o corpo para situações de emergência, onde as duas opções são: fugir ou enfrentar.

Certamente, após falha no sistema nervoso central, mesmo sem que haja qualquer perigo real, a adrenalina é liberada. Assim, essa falha causa a mesma sensação de pânico ocorrida quando há perigo real.

Explicando

No intestino é produzida a matéria prima para que nosso cérebro produza os neurotransmissores. Esses são os chamados hormônios, eles são os responsáveis pela ligação dos neurônios entre si e fazem toda a comunicação entre as células nervosas.

Assim, essa comunicação entre neurônios é responsável por todas as tarefas executadas pelo nosso corpo.

Portanto, um desequilíbrio na produção desses hormônios reduz a produção deles e podem tornar a comunicação entre os neurônios deficiente e causar confusão nas informações transmitidas e levar comandos incorretos.

Então, podemos dizer que isso é o que ocorre nos ataques de pânico. Um alerta falso produz a descarga de adrenalina e desencadeia emoções fortes e incontroláveis.

Angústia, desespero e o medo são as principais delas. Essas emoções produzem comportamentos e reações somáticas reais (taquicardia, suores, calafrios, etc.).

Assim, todos esses fatores descontrolam e desesperam os indivíduos produzindo mais medo… E o medo realimenta os ataques elevando os níveis de desespero, angústia e sofrimento.

Agravante

Assim, após a horrível experiência do primeiro ataque, o medo se agrava. O medo daquelas sensações de pavor sentidas no primeiro ou nos ataques anteriores faz o medo aumentar e os ataques se tornarem mais frequentes.

Sintomas dos ataques de pânico:

Cognitivos

  • Medo de perder o controle;
  • Sensações de irrealidade
  • Medo de enlouquecer;
  • Medo de morrer;

Somáticos

  • Tremores;
  • Falta de ar;
  • Aceleração dos batimentos cardíacos;
  • Aceleração da respiração;
  • Pressão e dor no peito;
  • Suor frio;
  • Formigamento;
  • Desmaio, vômito e diarreia no auge da crise.

Origens do transtorno do pânico

As causas podem ser diversas. Afinal, sabemos que o único transtorno de ansiedade o qual se sabe a origem é o transtorno de estresse pós-traumático.

Entretanto, as causas mais aceitas para a TP é o aumento da ansiedade que pode ser provocada por medos, estresse elevado. Esses medos e o estresse causado por eles podem ter origem em separações, experiências traumáticas, morte na família, perda do emprego ou inseguranças diversas. Pode também ser causado pelo estresse pós-traumático.

Diagnóstico do transtorno do pânico

O diagnóstico do TP pode se confundir com o de infartos e acidentes vascular cerebral (AVC). Portanto, pode não ser identificado nas primeiras visitas que o paciente faz aos hospitais e emergências médicas.

Em sua maioria, o TP tem inicio tardio, vindo a ocorrer após os 20 anos de idade e até após os 30 anos (1) e sua duração pode ser longa. Se não diagnosticado no início, tende a ter um custo social alto.

Assim, é preciso estar atento para diferenciar um ataque repentino de ansiedade de um ataque cardíaco ou de um derrame cerebral.

O que são

Ataques de pânico são períodos de medo intenso, acompanhados de emoções fortes e negativas que produzem descargas de adrenalina e leva o corpo e mente ao estado de prontidão para fugir ou lutar.

Os indivíduos predispostos aos transtornos de ansiedade, em particular, o transtorno de pânico, carregam consigo muitos medos! Sendo o medo principal o da morte. Sua ou de entes queridos.

Assim, como os ataques de pânico são acompanhados de reações físicas e fisiológicas semelhantes a eventos reais de doenças cardíacas ou derrames cerebrais, tornam esses ataques quase reais.

A duração de cada evento pode ir de 10 a 30 minutos com seu ápice por volta dos dez minutos ou da metade do tempo da duração total de cada ataque.

 

Tratamento

De um modo geral, os tratamentos mistos, medicamentos e psicoterapia, são os mais recomendados e costumam dar ótimos resultados.

Porém, os transtornos de ansiedade, como todos os transtornos e doenças, se tratados no início de sua manifestação, não precisarão de drogas. Abordagens psicológicas como a terapia cognitiva comportamental (TCC), ou suas variantes, como a terapia cognitiva processual (TCP), ou a terapia de aceitação e compromisso (TAC), dentre outras terapias também objetivas, serão bastante eficazes na remissão desses transtornos.

Assim, as terapias do ramo cognitivo, atuam nas causas e sintomas nucleares e também nos sintomas residuais. Estes últimos, muito persistentes na ansiedade antecipatória.

Dicas para aliviar e suportar os ataques de pânico

A prática da respiração lenta e completa é uma das técnicas que pode ser usada com sucesso na maioria dos ataques.

Consiste em respirar fundo e lentamente pelo nariz, contar de um até três e soltar pela boca, também lentamente. Porém, o ar puxado e solto, deve ser controlado pelo abdome, este deve expandir-se na inspiração e comprimir-se na expiração.

Outra dica é respirar somente pela boca, porém, com um saco de papel na boca e respirando dentro dele.

Este tipo de respiração é recomendado para quem não consegue controlar a respiração ofegante que vem com os ataques de pânico e praticar a respiração abdominal.

Em ambas as dicas acima, os modelos de respiração evitam a hiperventilação e o aumento da oxigenação sanguínea, diretamente responsável pelos sintomas somáticos apresentados durante os ataques do transtorno do pânico.

Leia também:

Ansiedade sintomas e tratamentos

Leia também sobre tratamentos alternativos:

Florais de Bach para síndrome dtaro pânico como terapia complemen

(1) Kesler RC, Chiu WT, Jin R, Ruscio AM, Shear K, Walters EE. The epidemiology of panic attacks, panc disorder, and agoraphobia in the Nacional Comorbity Survey Replications. Arch GenPsychiatry. 2006;63(4);415-24.

Denival H Couto – Psicólogo e Terapeuta

CRP No. 06/17.798 – SP

 

Tags: , , Categorias: Transtornos

Denival Couto

Denival Couto

Denival Couto; Psicólogo e Terapeuta, formado em 1980, iniciou sua atuação clínica em 1983. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Processual e na abordagem Fenomenológica Existencial. Possui vários cursos de especialização e pós graduações, inclusive em Propaganda e Marketing.

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